terça-feira, 27 de maio de 2008

REDUÇÃO DAS TAXAS DE CESÁREAS: SIM, PARTO NORMAL DE QUALQUER JEITO, NÃO!!! Norma Esther Negrete Calpiñeiro


O Ministério da Saúde anunciou o lançamento da campanha para incentivar a realização de Parto Normal nas Unidades de Saúde Publicas e Privadas do país, objetivando controlar a “epidemia de cesáreas”, realidade esta, assim denominada pelo Ministro da Saúde, Temporão.

Para caracterizar a “epidemia de cesáreas”, o Ministério da Saúde (MS) lembra que as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) com relação ao Parto Normal orientam a realizá-lo em 85% dos casos; isto é: de cada 100 partos realizados, somente 15 deveriam ser cesáreas.

No Brasil, a mulher gestante terá “grosso modo” dois vieses de atendimento: se for pelo SUS, nos Hospitais Públicos ou Conveniados, de cada 100 gestantes 74 realizarão Partos Normais e 26 serão submetidas a cesáreas. Se a gestante for cliente particular ou de algum Plano de Saúde, a realidade muda sensivelmente, pois de cada 100 gestantes atendidas pelo setor privado somente 20 farão Parto Normal e 80 mulheres serão submetidas a cesáreas; segundo ainda o Ministério da Saúde, os dois setores são responsáveis por 43% das cesáreas realizadas no país.

Esta realidade evidencia as disparidades existentes quanto à assistência ao parto no setor publico e privado, disparidades que não são sinônimos de atenção qualificada e humanizada, porém são interpretadas pelas usuárias do SUS como sendo parte da maldição que EVA recebeu no jardim do Éden: “... Você vai ter muitas dores e sofrimento quando estiver para ser mãe e quando tiver filhos...”.
Portanto, são relacionadas como mais um componente de exclusão, pois estas mulheres vivenciam de perto a atenção realizada por conta do SUS e a realizada no mesmo Hospital conveniado para as usuárias dos planos de saúde ou particulares.
Deduzem que a mulher gestante atendida pelo SUS, de “qualquer jeito”, terá Parto Normal, mesmo que a criança “seja tirada a ferro”, como delas algumas têm referido. Elas sentem “a dor doída” do trabalho de parto, porém afirmam que pior é a dor da solidão, a frieza dos ambientes e os procedimentos, acalentados às vezes por frases curtas: “na hora de fazer, não sentiu dor”, “cala a boca você esta fazendo escândalo sem necessidade” ou “você está dando pití” ou ainda “ é do SUS, é de graça e pode ser de qualquer jeito”...
Deduzem também que Parto pelo SUS, significa Parto Normal, parto para mulheres pobres, excluídas que se tornam invisíveis em alguns Serviços de Saúde e que estão sendo submetidas a alguns procedimentos para garantir as taxas de Parto Normal que o MS exige. Estas mulheres sentem-se vitimas não da maldição de Eva, nem do peso da responsabilidade pela manutenção da espécie, mas sentem-se vitimas do medo e da morte. Nesse contexto, o ventre desaparece do horizonte, vislumbram com nitidez o corpo visível e invisível da mulher que ali esta lutando contra a dor e a morte para garantir a vida e sobrevida da espécie.
Relatos de experiências “aterradoras” durante o trabalho de parto e parto deixam seqüelas no puerpério (pós-parto) e depois deste em determinadas mulheres, repercutindo negativamente nas gestantes que realizam pré-natal nas Unidades Básicas do Programa de Saúde da Família (PSF) onde os vínculos comunitários são mais intensos. De forma que algumas decidem realizar o pré-natal pelo SUS e vender algum bem ou se endividar para garantir o parto particular com a garantia de “evitar o sofrimento e humilhações” realizando cesárea.
Outros fatores que podem levar a que mulheres considerem que via de regra o parto tem de ser cesárea é a duplicidade de discursos de alguns profissionais da Saúde: no âmbito do SUS e no setor privado, no primeiro tenta-se seguir as orientações do MS sobre Parto Normal, no segundo essas orientações já não são válidas o que interessa é o preço da cesárea. Nesse contexto, é necessário enfatizar que, enquanto alguns planos de Saúde remunerarem pouco pelo Parto Normal, os profissionais continuarão privilegiando a cesárea nesse setor.
Observam-se algumas “contradições” aparentes quanto às taxas de cesáreas prevalentes no Brasil e o relatório da UNICEF emitido no início de 2008, relacionado com a meta 4 dos Objetivos do Milênio, a qual prevê a redução da taxa de mortalidade infantil pela metade até 2015. Este relatório revela que o Brasil reduziu a taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos, porém dados mostram que, entre as crianças que morrem durante o primeiro ano de vida, 66% morrem durante o primeiro mês e 51% na primeira semana de vida. Estes dados relacionam-se diretamente com a qualidade do pré-natal e predominantemente com a qualidade da assistência ao parto.
A UNICEF relaciona mortalidade infantil à pobreza, às disparidades regionais étnicas e raciais, disparidades idênticas têm de ser consideradas quando abordamos a saúde reprodutiva da mulher nas estatísticas do SUS, isto é, não existem contradições nos dois temas, ambos se complementam. O MS estima que ocorrem 75 óbitos maternos para cada 100 mil nascidos vivos por ano, expondo que existe uma relação direta de morte materna e desigualdade racial, seja qual for a causa (hipertensão, hemorragia, infecção, aborto, etc) a maioria das mulheres que morrem são negras.
O programa de assistência ao Pré-natal, Parto e Puerpério com qualidade e humanizada, tem de ser mais um instrumento e oportunidade de EQÜIDADE para as mulheres usuárias do SUS na perspectiva das Diretrizes do MS e recomendações da OMS quanto à atenção obstétrica e neonatal.

O Centro Popular da Mulher/União Brasileira de Mulheres (CPM/UBM) acredita firmemente que o SUS com o Programa Integral de Assistência à Saúde da Mulher é imprescindível para o fortalecimento das lutas pela igualdade de GÊNERO, intrinsecamente associado às questões de raça/etnia, condição sócio-econômica, orientação sexual, etc.
Em prol da campanha do Parto Normal, lançada pelo MS consideramos relevantes lembrar alguns aspectos que visam o fortalecimento da qualidade e humanização da assistência da Mulher na gestação, parto e pós-parto:

-Fortalecimento e apoio nos três níveis de atendimento do Programa de Saúde Reprodutiva da Mulher (pré-natal parto e puerpério).
-Obrigatoriedade do uso do PARTOGRAMA nas Unidades Hospitalares que realizam Parto, como condição sine qua nom para faturar as AIHs do SUS.
-Obrigatoriedade da Garantia de ACOMPANHANTE durante o trabalho de parto, parto e no pós-parto.
-Inclusão de INDICADORES DE RESULTADO e de IMPACTO do componente MATERNO nos indicadores do MS, haja visto que, dos oito existentes, apenas um refere-se a este (Razão da mortalidade no município).
-Obrigatoriedade de inclusão destes indicadores nas fichas e relatórios das Equipes de Saúde da Família (Agentes Comunitários de Saúde) como ser: Tipo de parto, Local do parto, Complicações e seqüelas do parto (Infecção puerperal, hemorragias, hemotransfusões, histerectomias e outros).
-Visibilidade destes indicadores no SIAB e/ou outros sistemas de informação.
-Obrigatoriedade do preenchimento do Cartão da gestante nos seus componentes: Pré-natal, parto, recém nascido e puerpério.
-Fortalecimento da Fiscalização da qualidade de Assistência ao Parto nos três níveis de Gestão.
-Avaliação do IMPACTO da qualidade da assistência ao parto pelo SUS após a determinação do MS de pagar aos Hospitais conveniados uma cesárea para cada três partos normais.
-Verificar se a medida anteriormente citada está sendo mantida à custa das mulheres pobres e excluídas.
-Fortalecimento do controle social na qualidade da assistência ao parto, através dos Conselhos de Saúde e da participação da comunidade.
-Fortalecimento dos Comitês de Mortalidade Materna e VISIBILIDADE dos dados e informações obtidos destes.
-Criar mecanismos para ouvir a avaliação e sugestões das mulheres usuárias do SUS, que realizaram o parto pelo Sistema em Unidade Pública ou Conveniada.
-Disponibilidade de ANALGESIA de Parto pelo SUS como se realiza nos paises do primeiro mundo.
- Preparação dos profissionais para abordagem humanizada do pré-natal, do parto e pós-parto, com ênfase no respeito às diferença de gênero.
-Valorização e apoio às PARTEIRAS de todo o Brasil, que fazem acompanhamento da gestação, realizam o parto e orientam o pós-parto de muitas mulheres que estão distantes das Unidades de Saúde do SUS.
Acreditamos que a redução das taxas de cesárea implica o aumento do número de Partos Normais, a diminuição das taxas de Mortalidade Materna e Infantil, assim como a garantia da qualidade de vida para o binômio MÂE-FILHO, o que nos remete a ENXERGAR a MULHER além do reducionismo reprodutivo. Sendo ELA VIDA e estando VIVA precisa permanecer com todas suas QUALIDADES INTACTAS, após trazer à LUZ outro SER VIVO de maneira DIGNA e HUMANA, é o mínimo que a Sociedade e o Sistema de Saúde podem oferecer às Mulheres que enfrentam a Gravidez, Parto e Puerpério no Brasil.

ATO EM SÃO PAULO

domingo, 25 de maio de 2008

O NÚCLEO "LOANDA CARDOSO" DE PARAÚNA RECEBE A VISITA DE ELINE JONAS, PRESIDENTA DA UBM


Nesta última quinta-feira, 22 de maio, as companheiras do Núcleo do Centro Popular da mulher em Paraúna -"Loanda Cardoso"-, se reuniram mais uma vez para discutir sobre questões que motivam a luta das mulheres naquela cidade.
Na ocasião esteve conversando com as mulheres de Paraúna, a Presidenta da União Brasileira de Mulheres, Eline Jonas, a qual ressaltou a importância da igualdade de gêneros e relevância da organização das mulheres na luta pela diminuição da violência, preconceito e exploração das mesmas.
A presença de Eline Jonas, com seu exemplo de luta, contribuiu para incentivar as companheiras de Paraúna a se fortalecerem em seus ideais.
Durante o encontro, ouvimos o testemunho da senhora Maria do Carmo, mãe de Loanda Cardoso, que nos apresentou, emocionada, quem era sua filha, ressaltando que lembrar a morte de Loanda significava lutar para que sua história não se repetisse com outras crianças. Foi um momento de emoção para todos os presentes, servindo para que todos conhecessem a história daquela que deu nome ao núcleo do Centro Popular da Mulher em Paraúna.
A companheira Eliene Cardoso, apresentou sua monografia sobre a conformação do núclo Loanda Cardoso e falou sobre o perfil das mulheres da Vila Mutirão.
Na ocasião, também estiveram conosco, as estudantes de jornalismo da UNB, Maria e Camila, as quais se interessavam por conhecer a história do núcleo Loanda Cardoso, a fim de fazerem um trabalho sobre a organização das mulheres em Paraúna.
Foram alegres e ricos momentos de trocas de experiências e confraternização, que seguramente, além de ficarem gravados na nossa memória, também produzirão seus frutos.
Para o Centro Popular da Mulher de Goiás - CPM/UBM é sempre um prazer enorme poder compartilhar exemplos e experiências com essas mulheres simples, guerreiras e cheias de vida.
Já aguardamos com expectativas o próximo encontro, agendado para o dia 21 de junho de 2008.

PARA FORTALECER A LUTA CONTRA O ABUSO SEXUAL INFANTIL O CPM/UBM REALIZOU ATIVIDADES EM ESCOLA DA REGIÃO NOROESTE DE GOIÂNIA


No dia 21 de maio, no período matutino, o Centro Popular da Mulher esteve na Escola Municipal São José, situada no Jardim Primavera, conversando com aproximadamente 500 alunos dividos em 3 grupos, sobre os fatores que aumentam a vulnerabilidade das crianças e adolescentes de serem expostas a algum tipo de violência sexual. Foram abordados os graus de violências e como as crianças e adolescentes devem reagir perante esses crimes.






Os alunos com faixa etária entre 8 e 12 anos, ouviram atentamente sobre seus direitos, participaram fazendo perguntas e expondo suas angústias sobre o tema. As crianças que foram identificadas como sendo vítimas de abuso sexual estarão sendo ouvidas pelas professoras da Escola e seus casos encaminhados ao Conselho Tutelar.


Se discute uma parceria entre o CPM/UBM e a Escola Municipal São José para o atendimento psicológico a essas crianças, além de assessoria jurídica quando necessário; também se discute um treinamento com todos os professores, para que estes sejam capazes de identificar, abordar e dar encaminhamento adequado às crianças expostas à violência.

Nesse mesmo dia, no período noturno, o CPM/UBM esteve nessa mesma escola conversando sobre abuso com os alunos da EAJA, porém com um outro enfoque, tendo em vista que se tratava de alunos jovens e adultos, muitos deles, sendo os pais das crianças que participaram da reunião no período matutino.




O CPM/UBM espera com essa atividade proporcionar a esta comunidade possibilidades de enfrentamento para coibir os casos de violência contra a população infantil.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Marcos Históricos do Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes



1993
É instalado no Congresso brasileiro a CPI da Prostituição Infantil, que mobiliza amplos setores da sociedade e dos poderes públicos. Inicia-se a conformação de uma rede de entidades nacional e internacional, articulando para tratar do tema. É lançada a primeira Campanha Nacional de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, uma ação articulada do governo e da sociedade.

1994
Com o apoio do UNICEF começa a organização em várias cidades do país de Centos de Defesa da Criança e do Adolescente – CEDECA, voltada principalmente para a defesa das crianças vitimadas pela violência sexual.
1995
É realizado em Brasília um Seminário Nacional sobre Exploração sexual de meninas e meninos, com ampla participação da sociedade inclusive inserindo nos debates as organizações representativas dos profissionais do sexo.

1996
O Brasil realiza a "Consulta das Américas", evento preparatório da região para o Primeiro Congresso Mundial sobre a temática. Neste encontro é aprovado um documento de posicionamento da região denominado de Carta de Brasília.É realizado em Estocolmo –Suécia, o Primeiro Congresso Mundial contra Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes, em que a delegação brasileira teve destacada participação.

1997
A sociedade civil formaliza sua filiação ao movimento internacional denominado de Articulação Internacional contra a prostituição, pornografia e tráfico de crianças e adolescentes – ECPAT, tendo como representante brasileiro o CEDECA – BA.

O CEDECA – BA realiza o Primeiro Encontro ECPAT – Brasil, em Salvador – BA.

A Associação Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência – ABRAPIA – em parceria com o Ministério da Justiça/Departamento da Criança implanta o sistema Nacional de Notificação de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes disponibilizando o serviço por meio do telefone 0800-99-0500.1998

O CECRIA com o apoio financeiro do Ministério da Justiça/Departamento da Criança e do UNICEF implanta um Banco de Dados com informações sobre a questão da violência sexual contra crianças e adolescentes. Atualmente transformado na RECRIA – Rede de Informações sobre Violência Sexual de Crianças e Adolescentes.

1999
A III Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente aprova as diretrizes para o enfrentamento da violência sexual.

2000
É aprovada pelo Congresso Nacional a Lei 9970/2000, que institui o 18 de maio como o dia nacional de luta pelo fim da violência sexual contra crianças e adolescentes. Uma ampla articulação entre governo e sociedade reúne na cidade de Natal-RN mais de 100 organizações para elaboração do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, atendendo assim a principal recomendação da Agenda de Estocolmo. Em sessão plenária o CONANDA – Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, deliberou pela aprovação do referido Plano Nacional como diretrizes básicas na formulação de políticas públicas.
O Plano Plurianual (PPA) 2000/2003 do Governo Federal introduz ações específicas para enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes no âmbito do Departamento da Criança e do Adolescente/Secretaria de Estado dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça, da Secretaria de Estado de Assistência Social e do Ministério de Esporte e Turismo.

Em dezembro desse ano, após realizar uma consulta técnica a especialistas e organizações envolvidos com o tema, a Secretaria de Estado de Assistência Social do Ministério da Previdência e Assistência Social lança o Programa Sentinela que prevê a implantação de Centros e Serviços de Referencias com a finalidade de prestar, no âmbito da Política de Assistência, atendimento psicossocial às crianças, adolescentes e famílias em situação de violência sexual.

2001
Em fevereiro é realizado na Costa Rica o Encontro preparatório ao II Congresso Mundial contra Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes, quando foi aprovada a carta de Costa Rica denominada de "Tolerância Zero para com a violência sexual contra crianças e adolescentes".

O Pacto pela Paz aprovado pela IV Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, afirma o compromisso com a erradicação da violência sexual contra crianças e adolescentes. Em dezembro se realiza o Segundo Congresso Mundial contra Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes, em Yokohama –Japão com efetiva participação do Brasil, inclusive a participação da juventude brasileira no encontro ocorrido em Kawazaki –Japão, no mesmo período.
2002
É instalado o Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes como instância de Monitoramento do Plano Nacional, elaborado no Encontro de Natal.É realizada em Salvador a I Conferência Internacional sobre Pornografia Infanto-Juvenil na Internet, sob Coordenação do CEDECA – BA.

Em outubro o governo brasileiro, por intermédio da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça e a Secretaria de Estado de Assistência Social do Ministério da Previdência, firma com a Agência Americana para Desenvolvimento Internacional –USAID um memorando de entendimento visando o desenvolvimento do Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento a Violência Sexual Infanto-Juvenil no Território Brasileiro –PAIR, desenvolvido em seis cidades/estados brasileiro.

2003
Em fevereiro é realizado em Brasília um Colóquio Nacional sobre Sistema de Notificação em Violência Sexual. O Governo Federal cria uma Comissão Interministerial para o Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.É instalada no Congresso Nacional uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para investigar as redes de exploração sexual de crianças e adolescentes.Em setembro a USAID firma cooperação com a OIT visando a implementação das ações do Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento a Violência Sexual Infanto-Juvenil no Território Brasileiro – PAIR.
Em novembro o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome realiza o Primeiro Colóquio Nacional do programa Sentinela com vista à avaliação do programa e construção de indicações para seu reordenamento.

2004
O Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes realiza em Brasília o I Encontro Nacional de Adolescentes e Jovens para o Enfretamento à Violência Sexual. É apresentado o Relatório da Comissão Parlamentar Mista que Investigou as Redes de Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes. A Coordenação Colegiada do Comitê realiza em Brasília o Colóquio Nacional de Avaliação do Plano Nacional com a participação de todo o colegiado representando as vinte e sete unidades federadas.




18 DE MAIO Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes


História do dia 18 de maio

Seqüestrada em 18 de maio de 1973, Araceli Cabrera Sanches, então com oito anos, foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. Muita gente acompanhou o desenrolar do caso, desde o momento em que Araceli entrou no carro dos assassinos até o aparecimento de seu corpo, desfigurado pelo ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória. Poucos, entretanto, foram capazes de denunciar o acontecido.



O silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos. Os acusados, Paulo Helal e Dante de Bríto Michelini, eram conhecidos na cidade pelas festas que promoviam em seus apartamentos e em um lugar, na praia de Canto, chamado Jardim dos Anjos.

Também era conhecida a atração que nutriam por drogar e violentar meninas durante as festas. Paulo e Dantinho, como eram mais conhecidos, lideravam um grupo de viciados que costumava percorrer os colégios da cidade em busca de novas vítimas.A Vitória daquela época era uma cidade marcada pela impunidade e pela corrupção. Ao contrário do que se esperava, a família da menina silenciou diante do crime. Sua mãe foi acusada de fornecer a droga para pessoas influentes da região, inclusive para os próprios assassinos.

Apesar da cobertura da mídia e do especial empenho de alguns jornalistas, o caso ficou impune. Araceli só foi sepultada três anos depois. Sua morte, contudo, ainda causa indignação e revolta. O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes vem manter viva a memória nacional, reafirmando a responsabilidade da sociedade brasileira em garantir os direitos de todas as suas Aracelis.

O dia 18 de maio foi criado em 1998, quando cerca de 80 entidades públicas e privadas, reuniram-se na Bahia para o 1º Encontro do Ecpat no Brasil. Organizado pelo CEDECA/BA, representante oficial da organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças, pornografia e tráfico para fins sexuais, surgida na Tailândia, o evento reuniu entidades de todo o país. Foi nesse encontro que surgiu a idéia de criação de um Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.De autoria da então deputada Rita Camata (PMDB/ES) - presidente da Frente Parlamentar pela Criança e Adolescente do Congresso Nacional -, o projeto foi sancionado em maio de 2000.


Desde então, a sociedade civil em Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes promovem atividades em todo o país para conscientizar a sociedade e as autoridades sobre a gravidade da violência sexual.Lei 9.970 – Institui o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil

Art. 1º. Fica instituído o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Centro Popular da Mulher presta atendimento às mulheres do Jardim Primavera


O Centro Popular da Mulher realizou neste sábado, 17 de maio, uma manhã de atendimento às mulheres do Jardim Primavera, na Região Noroeste de Goiânia.
O trabalho, realizado em parceria com a Escola Municipal São José, proporcionou às mulheres daquele bairro e de outros bairros ali representados, o acesso à informação sobre saúde da mulher, explicações sobre o uso da camisinha feminina, orientaçãos sobre como proceder em caso de violência doméstica, dentre outros atendimentos.

O resultado foi gratificante, pois durante o período que o CPM esteve ali, foram realizados vários atendimentos individuais e em grupos, despertando nas mulheres o interesse em conhecer mais sobre seus direitos, sua saúde e proteção. Muitas educadoras presentes tiveram acesso à materiais informativos, inclusive ao preservativo feminino, para realizarem trabalhos junto à seus alunos.
Ficou agendado com a escola palestras do CPM com os alunos dos turnos matutino e noturno sobre o abuso sexual infantil, lembrando o dia nacional de combate ao abuso suxual infantil (18 de maio).

sábado, 10 de maio de 2008

DIA DAS MÃES


Quem são as mães?

Como falar de mãe, sem falar da mulher que é parte efetiva de um mundo em que sua metade é feminina, e que é mãe de sua outra metade?

A mãe, ainda em meio as dificuldades que enfrenta para cuidar do(a) filho(a) sabe com muita eficácia conciliar trabalho e família.

Ela possui uma força interior capaz de suportar as dores da maternidade, a sensibilidade de amar em qualquer circunstância, de afugentar a tristeza, de compartilhar ansiedades, de orientar, educar e formar seus(as) filhos(as). É ela que oferece o primeiro e melhor alimento e que se faz presente em qualquer fase de nossas vidas.


Ana Jarvis, uma americana do estado da Virgínia Ocidental iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães com objetivo de homenageá-las e fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Esta homenagem se originou quando em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas de Ana tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Mas Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.
O sonho de Ana foi realizado, mas para sua tristeza, a popularidade deste feriado fez com que a data se tornasse um dia lucrativo para comerciantes.
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez.

Anna morreu em 1948, aos 84 anos, mas nunca chegou a ser mãe.
No Brasil, O primeiro Dia das Mães foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918.
Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio.
Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

No mundo todo o dia das mães é comemorado :

03 de março
Geórgia

08 de março
Albânia, Rússia,
Sérvia, Montenegro,
Bulgária, Romênia

21 de março
Egito, Síria, Arábia Saudita,
Emirados Árabes Unidos

07 de abril
Armênia

10 de maio
Suécia, México, Barém,
Hong Kong, Índia, Malásia,
Qatar, Singapura

26 de maio
Polônia

27 de maio
Bolívia,
República Dominicana

12 de agosto
Tailândia
(Aniversário da rainha
Mom Rajawongse Sirikit)


15 de agosto
Bélgica e Costa Rica
(Dia de Atención De Maria)
Panamá 08 de dezembro


Segundo domingo de fevereiro
Noruega

Primeiro domingo de maio
Portugal, Lituânia, Hungria,
Cabo Verde, África do Sul,
Espanha, Suécia


Segundo domingo de maio
Australia, Bélgica, Brasil,
China, Dinamarca, Alemanha,
Estônia, Finlândia, Grécia, Itália,
Japão, Canadá, Países Baixos,
Nova Zelândia, Áustria, Peru, Suiça,
Formosa, Turquia, EUA, Venezuela


Último domingo de maio
França (se coincide com Pentecostes, é transferido para o primeiro domingo de junho)

Terceiro domingo de outubro
Argentina

Início do mês de outubro
Índia


Primeiro dia da primavera
Palestina, Líbano

2 semanas antes do natal
Iuguslávia


Parabéns a todas as mães pelo que são e pelo que representam a exemplo da mãe terra e da mãe natureza.

Centro Popular da Mulher de Goiás/UBM

Dila Resende

Presidenta

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Líder feminina pede ajuda contra guerra no Iraque e critica postura do governo americano


A ativista Desirée Fairooz, presidenta do Code Pink (Código Rosa), Movimento de Mulheres contra a Guerra no Iraque, quer o apoio das organizações sociais da América latina na luta de sensibilização da sociedade norte-americana. Desirée formalizou o pedido de solidariedade durante o painel “Paz e Soberania”, no Fórum Social do Mercosul em Curitiba.
“Eu vim aqui, ao Brasil, pedir-lhes ajuda e apoio. Nós não sabemos mais o que fazer. Queremos por fim a guerra e a matança. Ajude-nos, ajude-nos, por favor. Integrem ao Code Pink - Movimento das Mulheres Pela Paz.
Necessitamos de sua ajuda, seu apoio”, disse, emocionada, em breve discurso. A liderança norte-americana criticou a postura de manter tropas de ocupação no Iraque e a geopolítica expansionista adotada pelos Estados Unidos. “Não poderia ficar de braços cruzados, enquanto Bush ( presidente George Walker) e suas forças armadas continuam cometendo crimes de guerra. Atacando e matando milhares e milhares de inocentes em nome da guerra contra o terrorismo”, enfatizou.

Desirée levantou várias questões sobre a postura do governo norte-americano e com respeito ao comportamento inerte do povo americano ao episódio. “Me pergunto: Como as mães podem mandar seus filhos para o conflito matarem os filhos dos outros?”.

Sendo professora e bibliotecária, disse, “como posso continuar dando aula, seguir lendo contos para meus alunos, enquanto meu governo tem feito milhões de refugiados, milhões de viúvas e forçado, de uma maneira direta ou mesmo indireta, a prostituição, como alternativa à sobrevivência, em decorrência à políticas neoliberais do meu governo?”
IN: http://www.forumsocialdomercosul.org

CPM DISCUTE DST/AIDS COM TRABALHADORAS DA COOPREC


Como acontece todas as primeiras terças-feiras de cada mês, o Centro Popular da Mulher se reuniu ontem pela manhã com as trabalhadoras em recicligagem da Cooprec para conversar sobre temas relacionados à Mulher.
Ontem as mulheres ouviram sobre DST/Aids, tema sugerido por elas na reunião do mês de abril. A companheira Norma Negrete, médica ginecologista, foi quem tratou do tema com as mulheres (e alguns homens ali presentes), dispertando em todas(os) curiosidades e interesse por essa importante questão.

Ao apresentar as Doenças sexualmente transmissíveis, seus sintomas e tratamentos, se enfocou a questão da prevenção e do diagnóstico precoce das mesmas, ressaltando a importância de buscar a Unidade de Saúde sempre que houver dúvidas.
As participantes expuseram suas dúvidas e levantaram questionamentos, perguntas que muitas vezes estavam guardadas dentro de cada uma delas e que por meio desse trabalho do Centro Popular da Mulher, elas tiveram oportunidade de sanar.
Aguardamos o próximo mês para mais encontro com essas mulheres trabalhadoras e guerreiras.

RESOLUÇÕES POLÍTICAS DO 7º. CONGRESSO DA UNIÃO BRASILEIRA DE MULHERES



Internacional:

  • Integrar-se no espírito novo da solidariedade internacional expressado no Fórum Social Mundial, que conta com a participação e apoio de milhares de participantes do mundo inteiro;
  • Apoiar as manifestações das massas contra a política imperialista hegemônica dos Estados Unidos e seus aliados imperialistas;
  • Consolidar a solidariedade das mulheres e as lutas entre o Sul e o Norte e o Sul-Sul;

Participação Política:

  • Maior participação das mulheres nos espaços de poder;
  • Por uma reforma política democrática e com a participação da mulher;
  • Medidas para implementar o protagonismo político das mulheres;
  • Campanha de estímulo a candidaturas femininas comprometidas com a luta emancipacionista, em 2008;
  • Defender e fiscalizar a implementação do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, não admitindo retrocessos;

Mulher e o Mundo do Trabalho:

  • Denunciar o impacto da globalização neoliberal na vida das mulheres, nas condições de trabalho de todas as mulheres, levantando as medidas que defendem os direitos dos trabalhadores, especialmente das mulheres, em países pobres e ricos;
  • Defender a valorização do trabalho das mulheres com garantia dos direitos trabalhistas, com igualdade salarial para homens e mulheres, com registro em carteira e redução da jornada de trabalho;
  • Apoiar a ampliação da licença maternidade para 06 meses, com garantia das conquistas, sobretudo do emprego e do salário;
Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos:

  • Defender o SUS – Sistema Único de Saúde – como bandeira feminista;
  • Defender a CPMF e sua destinação para a saúde para garantir um modelo de gestão qualificado, eficiente e resolutivo;
  • Defender a descriminalização e legalização do aborto, como uma questão de saúde pública e em defesa da vida;
  • Apoio ao projeto encaminhado pela Comissão Tripartite ao Congresso Nacional que descriminaliza o aborto e responsabiliza o Estado para garantir a assistência à saúde das mulheres;
Violência de gênero:

  • Lutar contra a violência de gênero em todas as formas de sua manifestação contra as mulheres;
  • Lutar pela efetiva implementação da Lei Maria da Penha em todos os estados;
  • Articular junto às Delegacias das Mulheres, aos Conselhos das Mulheres e à Rede de Apoio às mulheres vítimas de violência para capacitação dos profissionais que atendem às mulheres que chegam a esses serviços, incluindo o movimento social de mulheres;
  • Lutar pela ampliação dos serviços de saúde de atenção às mulheres vítimas de violência, delegacias especializadas para o atendimento das mulheres e casas abrigos em todo o país, mas especialmente nas regiões norte, nordeste e centro oeste;

Educação e gênero:

  • Combater os estereótipos na educação e nos livros didáticos que reforçam as idéias de submissão, desigualdade e subalternidade das mulheres;
  • Lutar por uma educação inclusiva e não sexista;
  • Lutar pelo acesso e ampliação à alfabetização, informação e capacitação de mulheres, por meio de políticas públicas e responsabilidade do Estado;
Imagem da mulher e a democratização da mídia:

  • Combater os estereótipos e imagens discriminatórias sobre a mulher, na mídia;
  • Denunciar todo tipo de discriminação à mulher nos meios de comunicação de massa;
  • Exercer com mais rigor o controle social, com olhar de gênero, sobre a imagem da mulher na comunicação de uma forma geral;
  • Dar maior visibilidade à UBM nos meios de comunicação de massa;
  • Elaborar um Plano de Comunicação da UBM que contemple a informação, divulgação e imagem, fortalecendo a identidade da entidade;
  • Participar da discussão sobre a democratização da mídia, a TV Pública e o Conselho de Comunicação;
  • Lutar para que o Conselho Nacional de Comunicação tenha participação dos movimentos sociais, incluindo o movimento de mulheres, para garantir uma abordagem de gênero;
  • Lutar pela representação da UBM no Conselho Nacional de Comunicação;
Meio Ambiente e Gênero:

  • Realizar campanha nacional da UBM, incentivando o consumo sustentável (agricultura sustentável) e o consumo consciente da população;
  • Desenvolver ações que levem a percepção de que os problemas ambientais são problemas sociais e vice versa;
  • Lutar por um maior investimento por parte do Governo Lula para o desenvolvimento da biotecnologia e bioindústria, dentro da política nacional de industrialização dos biomas brasileiros;
  • Exigir maior controle e fiscalização na utilização de agrotóxicos no país, evoluindo para a agroecologia.

Moção de Repúdio aos Juízes que têm considerado a Lei Maria da Penha Inconstitucional


As mulheres reunidas em Luziânia, Goiás, no 7º. Congresso Nacional da União Brasileira de Mulheres manifestam seu repúdio aos juízes que se recusam a aplicar a Lei Maria da Penha alegando sua inconstitucionalidade. Repudiamos, em particular, as absurdas declarações do juiz de Minas Gerais que declarou que nós mulheres somos diabólicas.
A Lei Maria da Penha é uma conquista do movimento feminista e de mulheres que contribui para prevenir a violência contra a mulher e pune os agressores e assassinos de suas companheiras.
Não podemos aceitar que a cada 7 segundos uma mulher seja espancada em nosso país. Que mulheres fiquem com graves seqüelas físicas e emocionais fruto de espancamentos, que adoeçam e morram em conseqüência de maus tratos.
Ao coibir e punir a violência, a Lei Maria da Penha contribui para que as mulheres tenham sua integridade física, mental e psicológica respeitada para que tenham o direito de usufruir plenamente seus direitos humanos enquanto cidadã.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

O CPM/UBM PARABENIZA ÀS MULHERES TRABALHADORAS


Foto: Norma Negrete. FLOR DO CERRADO, SERRA DAS GALÉS, PARAÚNA-GO


Nesta data importante para os trabalhadores, o CENTRO POPULAR DA MULHER levanta suas Bandeiras para homenagear às MULHERES TRABALHADORAS que contribuiram no decorrer das lutas no Estado de Goiás e no país de maneira geral, para alcançar os avanços obtidos na atualidade nas questões dos direitos trabalhistas e nas condições de trabalho.
O CPM/UBM levanta suas Bandeiras para lembrar que há muito para ser conquistado e que a LUTA continua pela obtenção da IGUALDADE nos espaços Públicos e Privados do cotidiano das MULHERES. Lutamos para que as INIQÜIDADES perversas que submetem à MULHER a ser considerada cidadã de segunda categoria, possam ser abolidas em todas as instâncias.
PARABÉNS MULHER GOIANA TRABALHADORA E LUTADORA!!!
O CPM/UBM MANTEM O COMPROMISSO DE CONTINUAR TRILHANDO COM FIRMEZA O CAMINHO DO FEMINISMO EMANCIPACIONISTA EM GOIÁS E NO BRASIL.