A UBM nasce em 1988 em um Congresso, convocado pela Revista Presença da Mulher, com mais de mil mulheres, tendo como orientação teórica as reflexões e a elaboração da Corrente Emancipacionista que foi sendo formulada no contexto de lutas pela democratização no Brasil. A semente para as reflexões estava na situação histórica das relações de exploração do trabalho e no reconhecimento da situação de opressão das mulheres, entendendo o trabalho como fundamental para garantir a autonomia e emancipação social. Na época, respaldadas pela realidade da situação enfrentada pelas mulheres no mercado de trabalho e sua presença na resistência à ditadura militar, reforçou a compreensão da necessidade de estarmos organizadas em uma entidade ampla de mulheres com uma plataforma de questões específicas sobre a vida e situação das mulheres - pois elas são exploradas e oprimidas – relações imbricadas de classe e de gênero, daí a nossa chamada: Por um mundo de igualdade contra toda opressão.Hoje, além de direitos legais, conquistamos políticas públicas, como resposta do Estado brasileiro às reivindicações das mulheres e o desafio está em garantir a implementação e efetivar estas políticas como políticas de Estado. É dever cotidiano estarmos nos espaços de controle social, vigilantes, frente ao não cumprimento de boa parte dos direitos legais das mulheres na vida, - daí nossa luta por Igualdade na lei e na vida.
Se por um lado, garantimos conquistas, por outro, a reação do poder nos coloca em constante vigilância, enfrentando a negação de nossos direitos que se manifesta quando as reformas neoliberais ameaçam os nossos direitos conquistados numa realidade em que é flagrante a feminização da pobreza, a situação de precarização e a discriminação enfrentada pelas mulheres no trabalho, por isso, nossas bandeiras: Nenhum direito a menos, alguns direitos a mais e, pela Valorização do trabalho da mulher.
Se por um lado, garantimos conquistas, por outro, a reação do poder nos coloca em constante vigilância, enfrentando a negação de nossos direitos que se manifesta quando as reformas neoliberais ameaçam os nossos direitos conquistados numa realidade em que é flagrante a feminização da pobreza, a situação de precarização e a discriminação enfrentada pelas mulheres no trabalho, por isso, nossas bandeiras: Nenhum direito a menos, alguns direitos a mais e, pela Valorização do trabalho da mulher.
Nenhum comentário:
Postar um comentário