sábado, 26 de janeiro de 2008

Para a Companheira Celma Grace de Oliveira



Sentirás no teu caminhar
que a década compartilhada
com tua filha amada
abriu a porta do teu coração
para o verdadeiro amor,
amor singelo que não exige
nada em troca,
amor perene que fortalece
teu corpo, teu espírito e tua alma.
Amor que transformará tuas lágrimas
em olhares e ações dadivosas
para as outras e outros.

Encontrarás nas gotas de orvalho,
nas flores coloridas,
nos meandros dos rios,
nas nuvens carregadas
o olhar da tua amada Ana.

Enxergarás nos oprimidos,
nos famintos de justiça,
nas que lutam pela igualdade,
eliminando as iniqüidades,
a identidade de Ana Carolina;
pois, ela reproduz tua própria consciência
sendo ela tua essência,
acompanhar-te-á diariamente
no teu cotidiano trilhar.
(Norma Esther Negrete Calpiñeiro)

Um comentário:

Anônimo disse...

Bonita demonstração de solidariedade e companheirismo feminino.
Meus sentimentos por essa triste perda e meus reconhecimentos por esse bonito espaço!

Um abraço feminista