quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

CENTRO POPULAR DA MULHER E IFG DESENVOLVEM ATIVIDADES NO DIA MUNDIAL DE COMBATE A AIDS



Em conscientização ao Dia Mundial de Combate à Aids, que se dá em 1º de dezembro, alunos do curso técnico integrado em Suporte e Manutenção em Informática (Proeja) do Instituto Federal de Goiás – Campus Luziânia organizaram, na última semana, atividades sobre a importância de se combater a doença e o preconceito por meio da prevenção e da solidariedade.

Diretora do Centro Popular da Mulher de Goiás (CPM/UBM), Dra Norma Esther Negrete Calpiñeiro, ginecologista obstetra, ministrou palestra sobre o tema Mulheres vivendo com Aids em Goiás para que os alunos pudessem tirar suas dúvidas.

“O virus do HIV é um redutor da imunidade, da integridade e da dignidade humana e traduz as desigualdades e as iniquidades da sociedade. As pessoas vivendo com Aids sofrem mais com o preconceito do que com a própria doença”, afirmou Dra Norma.

Além da palestra e debate, houve também uma oficina sobre sexo seguro, com demonstração do uso do preservativo feminino e de sua importância. Ainda, um grupo de alunos do Proeja passou de sala em sala para falar sobre o tema e distribuir material educativo e preservativo para todos os alunos e servidores do campus Luziânia.

“Atividades assim contribuem para nossa formação enquanto pessoas e cidadãos. É preciso nos conscientizar de que com a Aids não se brinca. Mostramos que somos conscientes usando o preservativo em todas as relações sexuais e também procurando o CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) para fazer o teste. Eu já fiz, é rápido, seguro e sigiloso”, disse a aluna Márcia Dias, do Proeja.

A professora do IFG, Letícia Érica Gonçalves Ribeiro, que esteve junto aos alunos na organização das atividades, comentou sobre a importância dessa conscientização. “O último relatório do Ministério da Saúde revela um crescimento enorme de contaminação na faixa etária entre os 15 e 24 anos. Por isso, é preciso orientar nossos jovens sobre os riscos de se fazer sexo sem camisinha. Os tabus sobre o tema da sexualidade devem ser quebrados e a escola é o melhor lugar para isso”, disse.

A atividade foi realizada em parceria com o Centro Popular da Mulher de Goiás, que forneceu preservativos e material educativo.

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