sábado, 31 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
CALENDÁRIO FEMINISTA - OUTUBRO
01 - | Dia Internacional por uma Terceira Idade Digna |
05 - | Promulgação da Constituição Brasileira, 1988 |
10 - | Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher |
12 - | Dia Internacional da Mulher Indígena |
- | Dia Nacional de Luta por Creches |
15 - | Dia Mundial da Mulher Rural |
17 - | Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza |
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
IBGE: apesar de estudar mais, mulheres ganham menos
As mulheres têm mais escolaridade, mas ganham menos em todas as posições na ocupação, revela a Síntese de Indicadores Sociais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada hoje.
A maior diferença de rendimento médio é na posição de empregador, onde os homens auferem, em média, R$ 3.161, enquanto as mulheres recebem apenas R$ 2.497, ou seja R$ 664 a mais para os homens, "o que corresponde a dizer que as mulheres empregadoras recebem 22% a menos que os homens", segundo o documento de divulgação da pesquisa.
Em 2008, na área urbana do País, a média de escolaridade das mulheres ocupadas foi de 9,2 anos de estudos, enquanto para os homens foi de 8,2 anos. Na área rural, a média de anos de estudo, "apesar de estar em patamares mais baixos", também é favorável às mulheres (de 5,2 anos de estudo, ante 4,4 anos para os homens). Porém, em todas as posições na ocupação, o rendimento médio dos homens é maior que das mulheres.
A maior diferença de rendimento médio é na posição de empregador, onde os homens auferem, em média, R$ 3.161, enquanto as mulheres recebem apenas R$ 2.497, ou seja R$ 664 a mais para os homens, "o que corresponde a dizer que as mulheres empregadoras recebem 22% a menos que os homens", segundo o documento de divulgação da pesquisa.
De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais, os brasileiros brancos tinham, em média, em 2008, quase dois anos a mais de escolaridade que pretos e pardos. Mas a pesquisa revela também que, de 1998 a 2008, houve "significativa melhora" na distribuição da frequência por níveis de ensino entre a população de cor preta e parda.
Artigo:
Mulheres chefiam mais de um terço das famílias brasileiras
Mulheres chefiam mais de um terço das famílias brasileiras
O aumento da presença feminina no mercado de trabalho impulsionou as mulheres à chefia de mais de um terço das famílias brasileiras até 2008, indicou um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (9). De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), esse número subiu de 25,9% há 11 anos para 34,9% no ano passado.
Leia sobre o Pnad 2008.
Mesmo quando há um homem presente, 9,1% das mulheres são consideradas a pessoa de referência da casa, contra 2,4% delas em 2008, apontou o levantamento feito com base em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Os dados levam em consideração apenas a opinião dos próprios membros da família."Esses dados podem estar revelando aspectos importantes para a análise das transformações que vêm ocorrendo de forma substancial no contexto das relações familiares e de gênero, na maioria das sociedades atuais", diz o texto divulgado pelo IBGE. "Entretanto, é necessário investigar os motivos pelos quais a escolha da pessoa de referência é feita, para se obter subsídios e compreender melhor o significado dos papéis exercidos pelos membros que compõem as famílias no Brasil."
A situação financeira, indica a pesquisa, é determinante compreender isso, aponta o instituto.Ainda donas de casaA participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro saltou de 42 para 47,2% entre 1998 e 2008 - que não significa, entretanto, que elas tenham se livrado das tarefas domésticas. Entre as que têm emprego, 87,9% cuidam dos afazeres do lar, enquanto entre os homens esse número chega a 46,1%. O número médio de horas semanais dedicado a tarefas domésticas pelas mulheres é de 20,9. Para os homens, 9,2 horas.
As mulheres também levam vantagem na escolaridade média - o que influencia na entrada mais tardia delas no mercado de trabalho e, por consequência, tem peso sobre o número feminino na condição de chefe de família.Em 2008, em áreas urbanas, a média das mulheres foi de 9,2 anos de estudos, contra 8,2 anos para os homens. No campo, elas somam 5,2 anos de escola na média, contra 4,4 anos deles.
Maurício Savarese
Do UOL Notícias
Em São Paulo
domingo, 4 de outubro de 2009
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